Professores de escolas particulares de BH farão paralisação na quarta (30)
Professores de escolas particulares de BH farão paralisação na quarta (30).
Sindicato afirma que luta da categoria é pela “manutenção de direitos” e não descarta possibilidade de greve.
Uma paralisação será feita por professores da rede particular de ensino de Belo Horizonte nessa quarta-feira (30 de agosto).
Uma assembleia será realizada às 9h, e o Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas) não descarta possibilidade de greve caso as demandas não sejam atendidas.
De acordo com a presidente do Sinpro Minas, Valéria Morato, a luta da categoria é pela “manutenção de direitos”.
Segundo ela, negociações estão sendo feitas desde março, mas sem nenhum acordo.
Os professores afirmam que os proprietários de escolas particulares têm proposto alterações que afetarão os profissionais negativamente, como o fim da isonomia, alteração no período de férias e mudanças no adicional por tempo de serviço. “Os professores não aceitam”, diz ela.
Em nota, o superintendente e porta-voz do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe/MG) destacou que “as propostas e as contrapropostas vão sendo alinhadas, ajustadas e afinadas, até que se chegue em determinadores comuns, que acolham os interesses das partes em pontos que se tornem acordos” e afirma “confiar em um fechamento de excelência”.
Leia nota na íntegra:
As negociações do SinepeMG junto ao SinproMG envolvem muitas pautas. Portanto, as proposições são distintas e demandam muitas interações para que se alcance um bom termo.
Por conta da dinâmica que envolve todo esse processo de negociação, de naturezas econômicas, profissionais, funcionais, legais e outras, ficamos sujeitos ao cenário econômico, às alterações orientadas pela legislação educacional, às exigências do mercado e a tantas outras nuances como questões sociais, culturais e mesmo de segurança, conforme os recentes acontecimentos que afetaram as escolas.
Tudo isso implica em custos e investimentos que demandam equilíbrio para que a sustentabilidade do negócio educacional seja mantida.
Assim, a cada encontro, a cada reunião, a cada assembleia, de parte a parte, as propostas e as contrapropostas vão sendo alinhadas, ajustadas e afinadas, até que se chegue em determinadores comuns, que acolham os interesses das partes em pontos que se tornem acordos.
Desencontros ocorrem em negociações. Especialmente quando os negociadores se conhecem profundamente e negociam há tantos anos. Quase 100% dos donos de escola são professores, vieram das salas de aula.
Sobretudo, e desde sempre, nessas negociações, o SinepeMG pretende atingir a valorização do profissional docente, com o reconhecimento de sua ótima entrega, de acordo com a dinâmica e a proposta de cada instituição particular de ensino, dentro de suas possibilidades e limitações de arcar com suas necessidades de manutenção e de investimento. Sem isto, a escola se inviabiliza.
Basicamente, prezamos nossa sustentabilidade funcional, a fim de continuarmos gerando empregos e renda em larga escala, e de elevada qualidade, com a prestação do serviço educacional que é considerado, pelo público em geral, como um dos melhores de nosso país.
Uma negociação feita sem este zelo, e que gere impactos profundos na dinâmica da gestão da instituição particular de ensino, pode levar a escola à falência e afetar muitos empregos diretos e indiretos no curto, no médio e no longo prazo.
90% de nossas escolas associadas são micro e pequenas empresas, com fluxo de caixa e capital de giro restritos, que não permitem grandes sobressaltos sem afetações diretas em sua saúde financeira.
Sobre nossa atuação nas negociações, temos nos portado como sempre nos portamos: ouvindo nossos representantes e as suas condições e perspectivas quanto à sustentabilidade de suas atividades, acolhendo abertamente as propostas, conversando e interagindo prontamente com os nossos pares dos sindicatos representativos dos profissionais, buscando reiteradamente caminhos comuns e propositivos, para que alcancemos respostas e soluções que conquistem a satisfação de todos.
Na gestão de pessoas, através de nossa prática e de nossos resultados reconhecidos, entendemos que somente prosperaremos se tivermos profissionais contentes e realizados em nossos ambientes, a partir das condições que lhes oferecemos para se unirem a nós.
E temos sido prósperos e bem-sucedidos junto aos nossos profissionais, ao longo dos anos, haja vista as recentes e propositivas negociações que nos trouxeram até aqui, em interações de alto nível, junto aos representantes dos sindicatos.
Confiamos, mais uma vez, como nas dezenas de anos anteriores, que alcançaremos um excelente e proveitoso acordo.
No final, quando vocês buscarem os representantes das partes negociantes, quando firmarmos efetivamente nosso acordo para este período, vocês constatarão que todos manifestarão um elevado nível de satisfação e de conquista de seus interesses.
Assim tem sido. Negociações frouxas não geram resultados favoráveis para ninguém. Nossas negociações com os sindicatos dos profissionais que trabalham conosco, são de alto nível de exigibilidade de parte a parte, e, por isso mesmo, eventualmente, geram este tipo de contexto mais intenso para os acordos efetivos. Porém, reiteramos, confiamos em um fechamento de excelência.
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